Cada ramo de negócio disponibiliza para o público consumidor um tipo de produto ou serviço. Exemplo: uma montadora é uma empresa que tem como produto o veículo. A seguradora, por sua vez, oferece planos de seguro.
É um fato que, hoje em dia, seguros tem sido cada vez mais fundamentais para garantir a proteção de itens essenciais para qualquer pessoa, como casa, carro, tratamento médico, etc. No Brasil, existem, oficialmente classificados, 95 ramos de seguros que apresentam uma variedade grande de detalhamento. O seguro de responsabilidade civil, por exemplo, tem 12 ramos diferentes, enquanto os seguros ligados à agricultura contam com 13 ramos distintos, entre outros.
No caso do ambiente corporativo, também há inúmeras possibilidades de seguros, tanto para a empresa quanto pros colaboradores – neste caso, o seguro pode ser oferecido como benefício.
Antes de escolher, no entanto, é bom levar em conta alguns fatores. Para ajudar você a escolher a melhor seguradora para sua empresa, separamos algumas dicas importantes. Confira!
1. Pesquise sobre a reputação da seguradora
Hoje em dia, com a internet, é possível fazer todo tipo de pesquisa sobre qualquer empresa. Redes sociais, sites especializados, comentários nos buscadores: todos são importantes ferramentas para conseguir informação antes de contratar qualquer tipo de serviço.
A página da empresa no Facebook também pode ser uma boa fonte de feedbacks de clientes – e de respostas da organização. Se a companhia tiver desativado essa função, por exemplo, já pode ser um mau sinal.
Sites de defesa do consumidor como o Reclame Aqui, são outros aliados para quem está pesquisando a reputação de determinado serviço oferecido. Lá é possível saber quais são as empresas mais contestadas de um setor específico e que tipo de respostas elas dão aos clientes insatisfeitos.
Como todos esses recursos disponíveis, é difícil se deixar enganar. Pesquise bem e conheça a seguradora que você está lidando antes de contratá-la.
2. Verifique a situação legal
Também é importante ficar atento aos devidos registros da seguradora, tanto no governo quanto nas instituições que regulamentam o setor.
O braço do governo que regula esse segmento é a Superintendência de Seguro Privados (SUSEP). No site da instituição, é possível encontrar ferramentas para consulta de empresas e produtos, além de um guia de orientação ao consumidor.
A CNSEG, associação que reúne empresas da área, também tem um site onde disponibiliza a lista das organizações atuantes nesse segmento. Procure acessá-los e veja se o nome de sua possível futura seguradora se encontra lá.
3. Garanta a transparências das informações
É importante que a divulgação e a explicação das regras e cláusulas que compõe o contrato sejam feitas de forma transparente. Antes de fechar qualquer coisa, verifique se todas as informações que você precisa foram dadas e leia tudo antes de assinar.
Se durante esta análise você encontrar cláusulas que limitem seus direitos e que não foram explicados previamente, repense a escolha a respeito da seguradora.
4. Avalie as coberturas
Em qualquer tipo de negócio que você queira fechar, é importante saber se o preço que você está pagando é justo em relação ao produto ou serviço que você está adquirindo. Existem produtos que possuem os mais variados tipo de valores e coberturas e é fundamental que você encontre aquele que irá se adequar à sua necessidade.
Uma boa dica é fazer uma lista dos serviços que você vai precisar de fato. A partir daí, é possível analisar os pacotes de cobertura oferecidos. Mas vá com calma, pois pode acontecer se você achar algum serviço interessante que não estava na sua lista em um primeiro momento.
Também é importante ficar atento às novidades que são lançadas, em termos de coberturas e de serviços, para que você possa avaliar melhorias no contrato que podem valer a pena. Fique atento a alguns fatores que podem influenciar no valor que você paga. Exemplo: no mercado de seguros de automóveis, mudar de endereço ou trocar o veículo podem garantir preços menores, enquanto multas de trânsito fazem o valor subir.
5. Tenha ajuda de um corretor
Lidar com seguros pode mesmo ser difícil e se você acha que não vai dar conta, que tal contar com a ajuda de um profissional?
Um bom corretor ajuda a compreender a sua verdadeira necessidade e encontrar o produto certo para você, na medida da cobertura e do preço.
É uma boa oportunidade para tirar dúvidas e fazer todas as perguntas e questionamentos – afinal, o papel do corretor é orientar.
Quais as diferenças entre corretora e seguradora?
Muitas pessoas confundem essas duas organizações, mas ela atuam de maneiras diferentes.
A seguradora tem a autorização da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) para assumir os riscos que o segurado possa estar exposto. Também tem autorização para indenizá-lo, caso ele venha a ter algum tipo de prejuízo ou o cause.
Logo, o seguro é um produto aprovado pela SUSEP é ofertado por uma seguradora – é ela que disponibiliza o segura de vida, de carro, de saúde, entre outros.
Da mesma forma que, quando compramos um carro adquirimos um veículo de uma montadora, quando contratamos um seguro, estamos adquirindo o produto de uma seguradora.
Já a corretora não é a responsável pelo seguro em si. Sua função é representar o segurado na contratação de um seguro, seja para pessoa física ou jurídica.
É uma empresa independente, que trabalha com produtos de diferentes seguradoras, oferecendo várias opções para seus clientes.
Por meio de um profissional denominado corretor, é a corretora que é responsável por fazer cumprir aquilo que está determinado na apólice contratada.
Quando o segurado precisar acionar o seguro, por exemplo, ele deve procurar sua corretora, que, por sua vez, realizará as ações legais para que receba sua indenização, sempre seguindo aquilo que consta no contrato.
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