É comum vermos nos ambientes de trabalho, hoje em dia, um investimento cada vez maior em cursos, palestras, workshops, entre outros. Tudo isso para investir em capital intelectual.
Isso vem de uma necessidade de se ampliar desempenhos interpessoais, verbais e de comportamento, conhecendo e despertando potencialidades dos colaboradores, que podem influenciar positivamente nas relações profissionais e pessoais.
Tudo isso faz parte de um pacote que chamamos de capital intelectual.
Atualmente, para se destacar no mercado é preciso explorar o conhecimento nos negócios, seja individualmente ou coletivamente.
Em linhas gerais, é preciso valorizar o capital intelectual, que nada mais é que o conhecimento capaz de gerar dinheiro.
Para que uma empresa tenha sucesso em um mercado cada vez mais competitivo, tornou-se necessário que ela seja provedora, desenvolva e incentive que seus colaboradores busquem e aprimorem sempre seus conhecimentos.
Ao contrário do que acontecia antigamente, quando apenas se investia dinheiro, nos dias de hoje o sucesso de uma empresa tem mais a ver com a sua capacidade de se renovar e reinventar, oferecendo produtos e serviços às pessoas que agreguem valor e facilitem cada vez mais suas vidas.
Quando isso ocorre, os funcionários passam a buscar e encontrar soluções criativas e inovadoras para melhorar os processos organizacionais e, consequentemente, trazem também melhorias aos produtos e serviços oferecidos aos clientes.
Assim, podemos concluir que é disso que se trata o capital intelectual, um fator que, quando aplicado ao mundo dos negócios, traz inúmeros benefícios às empresas que o incentivam.
Por que investir no capital intelectual é importante?
A grande razão para se investir no capital intelectual dos colaboradores de uma empresa é o diferencial competitivo que ela atingirá diante de suas concorrentes no mercado. Mas como isso acontece?
Os clientes passam a enxergar claramente o valor agregado ao realizar negócios com a marca, pois reconhecem que ela se preocupa em oferecer sempre as melhores soluções e serviços para atender às demandas de seu público alvo da melhor maneira.
Além disso, a atual dinâmica mercadológica exige empresas cada vez mais ágeis, que respondam rapidamente às inovações e às mudanças no comportamento dos clientes.
E essa contrapartida só tem início com profissionais qualificados, cientes das metas organizacionais e motivados a conquistá-las.
Mesmo se os colaboradores deixarem a empresa futuramente, investir no capital intelectual continuará sendo essencial, visto que é dele que depende a maneira como a organização se reinventa.
É importante que esse tipo de gestão seja feita pelo setor de Recursos Humanos, de uma forma estratégica, para que a evolução e o aprendizado da empresa não se percam com o tempo.
Assim, é possível avaliar o passado, aplicar melhorias no presente e projetar um futuro de sucesso para a companhia.
Como investir no capital intelectual?
Antes de tudo, é preciso entender que o capital intelectual de uma empresa é desenvolvido e depende das pessoas que compõem o corpo de funcionários da organização.
É a partir deles e dos conhecimentos e experiências que disponibilizam para que a empresa entregue soluções inovadoras ao mercado, que é possível se reinventar e renovar sempre.
Por isso, é extremamente necessário encontrar maneiras de engajar, motivar e ajudar a aprimorar os conhecimentos que os colaboradores já possuem – é uma forma eficiente de incentivá-los a sempre crescerem e se desenvolverem profissional e intelectualmente.
Capital intelectual requer investimento em inovação
Saber inovar é estar um passo à frente no mercado. Por isso, é importante investir em tecnologias que facilitem os processos e deixem as pessoas mais livres para pensar estrategicamente, como softwares para cálculo de horas online.
Tudo isso pode fazer parte da cultura organizacional e é bem visto por todos, já que as vantagens são colhidas por toda a equipe.
Um exemplo é a integração entre tecnologias, como o sistema de ponto online e a folha de pagamento, por exemplo. É uma ferramenta que dá maior velocidade aos processos e garante maior confiabilidade às informações, contribuindo para a manutenção da estrutura de gestão do capital intelectual corporativo.
Dê importância à qualificação
Procure manter o setor de Recursos Humanos qualificado, seja por meio de treinamentos internos ou externos. Quanto mais conhecimento for gerado e aprendido, maior será o diferencial competitivo da empresa em relação aos seus concorrentes.
Aposte em uma comunicação clara e transparente
Seja pessoal ou profissionalmente falando, a comunicação é a base de toda e qualquer relação. Por isso, para fazer do capital intelectual uma vantagem competitiva real é preciso saber se comunicar de maneira clara e assertiva com todo o seu público alvo.
Para isso, é necessário abrir e manter canais de comunicação que favoreçam o feedback em tempo real, como e-mails, mídias sociais, chats, entre outros. Essa comunicação, no entanto, exige cuidado na hora de lidar com questões delicadas, como críticas e reclamações de clientes.
Valorize os ativos
Empresas que investem no capital intelectual sabem valorizar as pessoas e o conhecimento gerado internamente e não estão preocupadas se um cargo de confiança tem direito a horas extras somente pela questão financeira – e, sim, porque querem estar em conformidade com a lei e oferecer melhores condições de trabalho para os colaboradores.
Também é importante criar maneiras de compensar funcionários que fazem a diferença dentro da empresa, seja com remunerações variáveis, premiações ou planos de carreira e aumento de salário.
O objetivo não é só recompensar um esforço a mais, mas mostrar que tanto a empresa quanto o colaborador podem crescer juntos.
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