Trabalhar com o colaborador ideal é o desejo da maioria dos gestores e organizações. Mas qual é o perfil desse profissional? Existe mesmo um profissional para atender a todas as exigências de uma empresa? Quais o perfil dos colaboradores ideais para sua empresa?
Ainda que não exista o profissional perfeito, já que isso varia de acordo com a cultura e os objetivos de cada organização, algumas características e habilidades são diferenciais para se tornar um colaborador ideal. O perfil desse funcionário é aquele que consegue desenvolver competências indispensáveis dentro das empresas como: visão sistêmica, liderança, foco, trabalho em equipe, flexibilidade, pró atividade, entre outros.
Além disso, é importante que ele possua metas e objetivos definidos, estratégias para alcançá-los e um plano de carreira bem estruturado. A paixão pelo que se faz e o prazer pelo trabalho são os primeiros aspectos a serem observados na busca pelo colaborador ideal.
Outro ponto que muitas vezes as empresas não levam tanto em consideração é o alinhamento entre colaborador e empresa. Por exemplo: se a sua empresa têm uma cultura agressiva em vendas, você não deve imaginar que um colaborador que não é focado em metas vai ter o perfil ideal para trabalhar na sua empresa.
Uma estratégia para ter uma visão mais ampla sobre como conduzir a gestão de equipes e direcionar os profissionais ideais para cada área de atuação da empresa, além de criar uma equipe de alto desempenho, é o mapeamento de perfil.
Identificadas as características e potencialidades de cada um, profissionais que se sentem mais produtivos com as atividades que realizam e têm seus objetivos de carreira preenchidos dentro do ambiente corporativo, dificilmente sairão da empresa em que estão ou não darão o seu melhor para que ela cresça.
Esse mapeamento de perfil dos colaboradores é extremamente eficiente, pois, quando se conhece o profissional, é possível identificar como ele pode ser melhor aproveitado, entendendo suas necessidades e competências. É importante que essa avaliação comece ainda no processo seletivo, já que não adianta incorporar todas as responsabilidades e exigir que o funcionário realize atividades para as quais ele não terá capacidade depois da contratação.
Abaixo estão algumas das principais personalidades dos colaboradores e suas características.
Esse tipo de profissional, geralmente, tem muito tempo na empresa e cumpre suas tarefas com competência, mas muito raramente sugere novas ideias. É um perfil que não costuma buscar atualizações e tende a ser resistente às mudanças.
Dependendo da função que exerce na empresa, esse tipo de colaborador não chega a ser um problema e é possível mudar esse quadro oferecendo algumas vantagens como bolsas de estudo, cursos e palestras. Esse tipo de atitude pode incentivar o profissional a sair da zona de conforto e buscar alternativas para crescer na carreira e melhorar seus resultados.
As duas características são vistas como ideais pelas empresas, mas é bom tomar cuidado com exageros – ser pró-ativo e entusiasmado em excesso pode tornar o profissional inconveniente. Ele pode, por exemplo, sugerir ideias novas constantemente e quase nunca elas serem pertinentes.
Neste caso, é importante fazê-lo entender que, antes de fazer qualquer sugestão, é preciso avaliar as possibilidades de aquilo tornar-se concreto e ser desenvolvido.
Este é o perfil mais difícil de lidar dentro da empresa. Isto porque a falta de motivação pode influenciar na performance do funcionário ou mesmo contaminar os colegas. Nestes casos, a franqueza é o melhor caminho. Chame-o para uma conversa e pergunte quais os motivos que o levam a estar infeliz e como a empresa pode ajudá-lo a resolver suas questões.
Este perfil de colaborador pode ser bom para a empresa, se ele desejar crescer na carreira e melhorar seus resultados como conseqüência. Mas é preciso estar atento àqueles que usam métodos pouco éticos para passar na frente de outros colegas e escalar cargos mais altos na hierarquia – funcionários assim costumam trazer problemas e devem ser reprimidos.
Este tipo de perfil, sim, costuma ser disputado pelas empresas. Por isso, o desafio é fazer o possível para que o funcionário se mantenha na empresa, seja por meio de promoção, aumento de salário e bônus ou atribuindo-lhe responsabilidades e recompensa pelos resultados alcançados.
Funcionários assim precisam ser valorizados pela organização, para que possa executar suas tarefas explorando todo seu potencial.
Como vimos, existem muitos perfis de colaboradores que podem estar dentro das empresas. Para saber aproveitar melhor as características e potencialidades de cada um, é necessário tomar algumas atitudes já na hora do processo seletivo.
Na hora de selecionar os funcionários, analise: quais as características pessoais e sociais que não podem faltar no profissional? Para que o novo colaborador esteja de acordo com a missão e a visão da empresa, é preciso avaliar quais as habilidades fundamentais que ele precisa ter.
É importante ser transparente na hora do processo seletivo e deixar o candidato ciente do que é espero dele e como seu desempenho e produtividade serão avaliados. Dessa forma, o funcionário poderá fazer uma auto análise e avaliar se está pronto para exercer as atividades que serão exigidas dele no cargo.
Apenas o currículo não basta para conhecer bem um profissional. Durante a entrevista, procure fazer perguntas a respeito de características da personalidade, aspirações e hobbies – assim, é mais fácil ter uma noção de qual o perfil dos colaboradores e como eles se comportariam diante de uma dificuldade, por exemplo.
Um funcionário geralmente passa 40 horas semanais em uma empresa, é quase o mesmo tempo em que fica em casa. O perfil de colaborador ideal é aquele que: além das características técnicas necessárias para executar a função, têm propósitos e características interpessoais que compactuem com a cultura da sua empresa.
Antes de contratar um colaborador, explique o funcionamento da empresa! Todo colaborador, para se engajar em uma organização, precisa estar ciente e de acordo com a cultura do ambiente corporativo. Por isso, é imprescindível que, já no processo seletivo, os profissionais de RH contém a história da empresa e falem sobre a missão e valores do lugar.
Como dissemos, a franqueza é sempre o melhor caminho: se o candidato não estiver alinhado ou não concordar com a dinâmica da empresa, ele poderá desistir ou mesmo começar o trabalho já desmotivado e prejudicando a produtividade da empresa.
Com isso, não adianta reclamar de um colaborador que foi mal escolhido, a empresa têm muita responsabilidade nesse processo. É quase um casamento, tem que ser bom para ambas as partes!
Agora que você já sabe muito sobre perfil dos colaboradores, confira o nosso artigo: Retenção de talentos: por que é melhor e mais barato aproveitar o que temos!
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